As Visitas às Terças realizam-se duas vezes por mês e são a mais recente atividade regular da programação do MMIPO. São orientadas em torno de espaços relacionados com a história e o património da Misericórdia do Porto e com as exposições temporárias patentes no MMIPO.
Inscrições e informações em:
publicos@mmipo.scmp.pt
ou através do 220 906 961
Programação
D. FRANCISCO DE NORONHA E MENEZES E A QUINTA DA PRELADA
Data: 20 de fevereiro de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
Localizada na freguesia de Ramalde, a Casa da Prelada e o jardim envolvente, onde se encontra um dos maiores labirintos de buxo da Península Ibérica, são parte integrante do maior conjunto paisagístico - a Quinta da Prelada, delineado pelo pintor e arquiteto italiano Nicolau Nasoni.
Até aos inícios do século XX, a Quinta da Prelada pertenceu à família Noronha Menezes. Em 1903, o último proprietário, D. Francisco de Noronha Menezes, doou a propriedade à Misericórdia do Porto. Atualmente, a Casa acolhe, entre outras valências, o Arquivo Histórico da Misericórdia do Porto que também será dado a conhecer nesta visita.
D. MANUEL I, A MISERICÓRDIA E A CIDADE DO PORTO
Data: 06 de março de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
Em carta endereçada ao Senado Municipal, Fidalgos, Cavaleiros e Homens Bons da cidade do Porto, a 14 de março de 1499, o rei D. Manuel I recomendou-lhes que, à semelhança da confraria da Misericórdia de Lisboa fundada um ano antes pela sua irmã D. Leonor, constituíssem uma irmandade para cumprir as Obras de Misericórdia.
A época de D. Manuel I, o papel da Misericórdia do Porto e a cidade do Porto no século XVI são os pontos abordados nesta visita.
À DESCOBERTA DO MMIPO
Data: 20 de março de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
Esta visita procura desvendar um pouco da história da Santa Casa da Misericórdia do Porto e dos seus propósitos institucionais. Algumas obras de arte que integram as coleções do Museu, como é o caso do Fons Vitae, serão alvo de atenção especial.
Além das salas temáticas, a visita contempla dois espaços: a Igreja da Misericórdia, construção do século XVI que recebeu uma grande intervenção no século XVIII protagonizada por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da Arquitetura do Ferro e do Vidro da cidade.
A RUA DE SANTA CATARINA DAS FLORES
Data: 03 de abril de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
Inicialmente designada por Rua de Santa Catarina das Flores, a Rua das Flores foi aberta em 1521 por iniciativa do rei D. Manuel I. Modelo do novo urbanismo da cidade, pelo seu traçado e por ter sido uma via calcetada, a Rua das Flores foi afirmando-se, ao longo dos tempos, como espaço residencial da fidalguia portuense e como polo comercial. Com efeito, a partir de finais do século XVIII, aí concentraram-se as principais ourivesarias da cidade tornando-a na "Rua do Ouro" portuense.
Atualmente, a importância da Rua advém da profunda reabilitação que sofreu e da consequente dinâmica turística e cultural.
A abertura da Rua, o estabelecimento da Misericórdia nesta artéria, a criação do Hospital D. Lopo, as casas e as famílias ilustres da Rua são alguns dos aspetos e das curiosidades abordadas ao longo do percurso.
O MMIPO. ESPAÇO DE ENCONTRO INTERGERACIONAL.
Data: 17 de abril de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
O MMIPO vai associar-se à comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, assinalado a 18 de abril, promovendo, no dia anterio,r uma visita orientada ao seu espaço enquadrada no tema do Dia neste ano, intitulado de "Património Cultural: de geração em geração".
ROTA PORTO LIBERAL. DO MMIPO À IRMANDADE DA LAPA.
Data: 08 de maio de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
O confronto entre ideais, no início do século XIX, marcou fortemente o Porto. Desde a Revolução de 1820 até à vitória liberal na Guerra Civil de 1832-34, a cidade viveu intensamente o confronto entre estes dois mundos, duas formas de organização social, económica, religiosa e de mentalidades. Em 1829 os absolutistas no poder mandam enforcar em praça pública os homens que ficaram conhecidos como Os Mártires da Liberdade, exibindo as suas cabeças decepadas, como forma de aviso aos demais revoltosos.
Palco de confrontos entre as duas fações em luta - Liberais e Absolutistas -, lideradas pelos dois príncipes irmãos, D. Pedro e D. Miguel, o Porto sofreu um cerco de 13 meses (1832-33) que deixou marcas profundas na cidade e levou a um sofrimento atroz da sua população. Estas marcas perduraram na memória urbana, nas suas ruas e lugares, mas também na música, nas artes, na arquitetura.
O MMIPO e Irmandade da Lapa são duas das instituições da cidade que evocam esse passado
A AÇÃO DA MISERICÓRDIA DENTRO E FORA DA MURALHA FERNANDINA. OS HOSPITAIS E A CADEIA.
Data: 22 de maio de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
Instalada na Rua das Flores desde 1550, a Santa Casa da Misericórdia do Porto desenvolveu a sua assistência, enquadrada nas 14 Obras de Misericórdia, em estabelecimentos que fez erguer no interior da muralha fernandina, como o Hospital de D. Lopo, e no seu exterior, como o Hospital de Santo António. Desde a sua fundação, em 14 de março de 1499, a Misericórdia também prestou assistência nas cadeias da cidade, nomeadamente na Cadeia da Relação.
É sobre a história e a ação desenvolvida nestes espaços e a sua importância na cidade, que a abordagem realizada ao longo deste percurso incidirá.
Percurso: MMIPO (ponto encontro) > Rua das Flores (Hospital de D. Lopo) > Rua dos Caldeireiros > Rua Nicolau Nasoni > Rua da Assunção > Campo Mártires da Pátria > Cadeia da Relação > Hospital de Santo António (fim).
ROTA PORTO LIBERAL. DO MMIPO AO MUSEU MILITAR.
Data: 05 de junho de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
O confronto entre ideais, no início do século XIX, marcou fortemente o Porto. Desde a Revolução de 1820 até à vitória liberal na Guerra Civil de 1832-34, a cidade viveu intensamente o confronto entre estes dois mundos, duas formas de organização social, económica, religiosa e de mentalidades. Em 1829 os absolutistas no poder mandam enforcar em praça pública os homens que ficaram conhecidos como Os Mártires da Liberdade, exibindo as suas cabeças decepadas, como forma de aviso aos demais revoltosos.
Palco de confrontos entre as duas fações em luta - Liberais e Absolutistas -, lideradas pelos dois príncipes irmãos, D. Pedro e D. Miguel, o Porto sofreu um cerco de 13 meses (1832-33) que deixou marcas profundas na cidade e levou a um sofrimento atroz da sua população. Estas marcas perduraram na memória urbana, nas suas ruas e lugares, mas também na música, nas artes, na arquitetura.
O MMIPO e o Museu Militar do Porto são duas das instituições da cidade que evocam esse passado.
Percurso: MMIPO (ponto de encontro)>Rua das Flores>Estação de São Bento>Rua da Madeira>Praça da Batalha>Rua de Entreparedes>Avenida de Rodrigues de Freitas>Jardim de São Lázaro>Museu Militar do Porto.
O PORTO E AS IGREJAS. PERCURSO DA IGREJA DA MISERICÓRDIA À SÉ
Data: 19 de junho de 2018.
Horário: 15h00
Sinopse:
"O número de igrejas e sua plurifacetada missão dizem-nos quanto a cidade lhes deve na moldura da sua alma, na vida das suas gentes, na génese dos seus valores, na grandeza da sua história, no apelo à transcendência que aí se encontra e no serviço permanente que aí se presta." (D. António Francisco dos Santos).
Descobrir ou redescobrir, no Centro Histórico do Porto, a história e a arte de alguns dos seus edifícios religiosos, designadamente a Sé do Porto e a Igreja da Misericórdia do Porto, constitui o pretexto para a realização deste percurso que procura, ao mesmo tempo, evocar a ligação umbilical entre os dois espaços.
Percurso: MMIPO (ponto encontro)>Igreja da Misericórdia (visita interior)>Rua das Flores/Largo de São Domingos> Rua Mouzinho da Silveira>Travessa da Bainharia>Rua da Bainharia>Rua de Santana>Largo do Colégio>Igreja de São Lourenço>Calçada D. Pedro dos Pitões>Sé do Porto (visita interior).