24 MAR. | 18h00 | Igreja da Misericórdia do Porto
Programa
Antonio Vivaldi - Sonata ao Santo Sepulcro, Rv 130
Antonio Vivaldi - Stabat Mater
Joseph Haydn - Sinfonia n.º 49 em Fá menor "La Passione"
Orquestra do Norte
Liliana de Sousa, meio-soprano
Manuel Teixeira, direção
Entrada livre
Orquestra do Norte
Agente de transformações na gestão cultural do nosso país e criadora de um novo paradigma musical, a Orquestra do Norte desenvolve uma intensa atividade com temporadas regulares de norte a sul do país. Realizou mais de 3.000 espetáculos em mais de uma centena de diferentes lugares. Apresentou-se ainda em Espanha, França e Alemanha.
Consciente da importância que representam o aumento e a diversificação da oferta artística no desenvolvimento cultural do país, a Orquestra do Norte realiza as obras maiores da história da música, servindo o grande repertório orquestral, do barroco à música contemporânea, dando especial atenção à difusão da música portuguesa.
Liliana de Sousa
Liliana de Sousa iniciou os seus estudos musicais na Escola de Música Maiorff, na Maia, com o Professor Pedro Telles. Em 2013, licenciou-se em Canto na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto (ESMAE), na classe do Professor Doutor António Salgado.
Em Portugal, trabalhou com maestros como António Saiote, Artur Pinho Maria, Bruno Martins, João Paulo Fernandes, Pedro Teixeira e Toby Hoffman, em Ópera e Oratória, e com os encenadores António Durães, Peter Konwitschny e Marcos Barbosa em diversas produções desde Mozart à Ópera contemporânea.
No âmbito da Ópera, integrou elencos em "Die Zauberflöte" de Mozart, "L'Enfant et les Sortilèges" de Ravel e "Mahagonny Songspiel" de Kurt Weill. Em Oratória cantou como solista nas obras Weihnachtsoratorium de Bach, na Missa Brevis em Ré Menor de Mozart, no Magnificat de João Rodrigues Esteves e na Oratória de Natal de Camille Saint-Saëns.
Como estudante da International Opera Academy, 2013/15 em Ghent na Bélgica (anteriormente denominada Flanders Operastudio), participou em várias produções no Aalto Musiktheater em Essen, na Alemanha. Dessas produções fazem parte "Nabucco" de Verdi, "Die Schweigsame Frau" de Richard Strauss, "Walküre" de Wagner e "Rusalka" de Antonín Dvorak, onde teve a oportunidade de trabalhar com maestros, como Tomás Netopil, Martyn Brabbins e Giuliano Carella, e encenadores entre os quais Lotte de Beer e Guy Joosten.
Manuel Teixeira
Manuel Teixeira foi elemento da Orquestra Gulbenkian durante vários anos, onde exerceu a sua atividade como violinista e maestro.
Em 1977, e após alguns ensinamentos do maestro Silva Pereira, ingressou na "Academia Herbert von Karajan", em Berlim, tendo terminado a sua formação em 1980.
Dirigiu inúmeros concertos com as Orquestras RDP de Lisboa e Porto, Orquestra Gulbenkian, Nova Filarmonia, Sinfónica Portuguesa, Orquestra do Algarve, Filarmonia das Beiras e Orquestra do Norte com a qual se apresenta frequentemente.
Em Itália, apresentou-se em vários concertos com "I Solisti Veneti" e, em Espanha, com a jovem Orquestra da Estremadura no Festival Internacional de Múrcia. Com a Orquestra "Pro-Música" colaborou no Festival "Tartini" em Pádua, nas semanas musicais de Santa Cecília, nas cidades de Cáceres e Badajoz, e ainda no Festival Internacional do Algarve.
Mais recentemente dirigiu os solistas de Bratislava, na Eslováquia, e a Orquestra Vivaldi, na cidade do México - concerto integrado no 9.º Festival Internacional de Verão.
Durante vinte e dois anos teve a seu cargo a direção do coro "Poliphonia" com o qual se apresentou em todo o continente, regiões autónomas da Madeira e Açores, e em várias cidades de Espanha. Destacaram-se especialmente os concertos em Paris, Roma, e do Festival de Loreto e em Macau.
Foi professor de violino nos Conservatórios de Castelo Branco, de Cáceres, de Badajoz e no Conservatório Nacional de Lisboa.