No Dia Internacional da Mulher, o MMIPO recorda figuras femininas que, através da sua generosidade e espírito solidário, deixaram uma marca indelével na história da Misericórdia do Porto e da cidade. Entre elas, destaca-se a Baronesa de Nova Sintra, que perpetuou o legado do seu marido ao garantir a continuidade do Estabelecimento Humanitário do Barão de Nova Sintra, dedicado à educação e acolhimento de crianças abandonadas. Em 1871, o Colégio e os seus bens foram doados à Misericórdia do Porto, reforçando o impacto desta instituição na sociedade.
Ana Margarida Soares da Silva Passos foi outra mulher de notável generosidade, deixando à Misericórdia do Porto a Quinta da Torre e outras propriedades. O seu testamento refletiu um compromisso profundo com a proteção das crianças, tendo beneficiado instituições como os Meninos Órfãos e os Meninos Desamparados. A sua visão de solidariedade atravessou oceanos, estendendo-se até à Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e à Sociedade de Beneficência Portuguesa desta cidade.
Por fim, lembramos Luzia Joaquina Bruce que se destacou pela sua imensa capacidade de benemerência em favor dos mais pobres, dos doentes e dos desamparados. O seu legado à Santa Casa constituiu um dos maiores de sempre, perpetuando a sua memória como um exemplo de altruísmo. Para mais detalhes, pode ler o livro "Luzia Joaquina Bruce. Da Humildade à Benemerência", editado pela Misericórdia do Porto em 2016.
Estas mulheres, através da sua ação filantrópica, continuam a inspirar gerações e a deixar uma marca no património histórico e cultural da cidade. Hoje, homenageamos aquelas que ajudaram a tornar o mundo um lugar melhor.
Juntos celebramos cultura, legado e futuro.
